A Doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo. Trata-se de uma condição neurológica progressiva que, além de afetar diretamente a memória e a cognição, tem impacto profundo na rotina e na qualidade de vida do paciente e de toda a família. Em uma cidade como Ribeirão Preto, onde a população idosa cresce a cada ano, é fundamental ampliar o conhecimento sobre os sinais e sintomas do Alzheimer, oferecer suporte à rede de cuidadores e garantir acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado.
Neste artigo, você vai entender:
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Quais os primeiros sintomas da doença
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Como ela evolui ao longo do tempo
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Quem está mais vulnerável
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Como prevenir e quando procurar atendimento especializado
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Onde fazer o diagnóstico do Alzheimer em Ribeirão Preto
Quais são os principais sinais e sintomas do Alzheimer?
Entre os sinais e sintomas do Alzheimer mais comuns está o esquecimento frequente de fatos recentes. No entanto, a doença vai além da perda de memória: ela também afeta a capacidade de tomar decisões, se comunicar, manter a orientação no tempo e no espaço e até realizar tarefas simples do cotidiano, como preparar uma refeição ou organizar compromissos.
Os sinais que mais chamam atenção incluem:
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Repetição de perguntas e histórias
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Dificuldade para acompanhar conversas
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Esquecimento de datas, compromissos ou nomes de pessoas próximas
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Perda de objetos com frequência
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Mudanças de humor sem explicação
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Isolamento social
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Desconfiança exagerada
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Irritabilidade e comportamentos agressivos
É comum que esses sinais sejam atribuídos ao envelhecimento, mas não são normais. Ao menor sinal, procure um neurologista, geriatra ou psiquiatra. Contamos com todas estas especialidades aqui na Quali Saúde, clínica em Ribeirão Preto/SP.
Entenda os estágios e as 7 fases da doença
A Doença de Alzheimer evolui de forma lenta, mas contínua. Sua progressão pode ser entendida em quatro estágios clínicos — inicial, moderado, grave e terminal — e também em sete fases distintas, que detalham melhor o comportamento e as necessidades em cada etapa.
Duração média por estágio:
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Inicial (fases 1 a 3): 2 a 10 anos
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Moderado (fases 4 e 5): 1 a 3 anos
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Grave (fases 6 e 7): 8 a 12 anos
As sete fases do Alzheimer:
Fase 1 – Cognição normal: Sem sintomas visíveis. Só exames avançados como PET scan podem indicar alterações.
Fase 2 – Declínio muito leve: Esquecimentos leves, como nomes e localização de objetos. A pessoa segue independente.
Fase 3 – Declínio leve: Dificuldade para planejar tarefas, lembrar o que acabou de ler, ou se localizar em locais desconhecidos.
Fase 4 – Declínio moderado: Esquece detalhes pessoais, sente dificuldade para cozinhar, fazer pagamentos ou lembrar a estação do ano.
Fase 5 – Declínio moderadamente grave: Precisa de ajuda para se vestir, pode esquecer o endereço, o telefone ou ficar confuso com o horário.
Fase 6 – Declínio grave: Esquece nomes de familiares, confunde pessoas, apresenta delírios e precisa de ajuda para higiene e alimentação.
Fase 7 – Declínio muito grave: Perda total de autonomia. A pessoa precisa de ajuda para tudo: se alimentar, andar, falar ou ir ao banheiro.
Nessas fases mais avançadas, o cuidado contínuo e o acompanhamento multidisciplinar se tornam essenciais.
Fatores de risco: quem tem mais chances de desenvolver Alzheimer?
O Alzheimer pode atingir qualquer pessoa, mas alguns fatores aumentam significativamente o risco:
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Idade acima de 60 anos
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Histórico familiar
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Baixo nível de escolaridade
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Estilo de vida sedentário
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Diabetes, hipertensão e colesterol descontrolado
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Isolamento social
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Tabagismo e consumo de álcool
Quanto mais o cérebro é estimulado ao longo da vida, mais protegido ele está. Atividades intelectuais e sociais constantes aumentam a chamada “reserva cognitiva”, o que ajuda a retardar o aparecimento de sintomas.
Alzheimer precoce: sintomas, causas e quando suspeitar da doença em pessoas mais jovens
Embora o Alzheimer seja mais comum em pessoas com mais de 60 anos, também pode afetar adultos jovens, entre 40 e 60 anos. Esse quadro é conhecido como Alzheimer de início precoce e representa cerca de 5% dos casos da doença no mundo.
Quais são os sinais e sintomas do Alzheimer precoce?
Os sintomas iniciais são semelhantes aos da forma tardia, mas como aparecem em pessoas em plena atividade profissional e social, muitas vezes são ignorados ou confundidos com estresse, depressão ou ansiedade.
Entre os sinais mais comuns, estão:
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Dificuldade de concentração e foco no trabalho
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Esquecimento de tarefas rotineiras ou compromissos
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Confusão ao lidar com números ou finanças pessoais
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Desorientação em lugares familiares
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Dificuldade para expressar ideias com clareza
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Alterações de humor e isolamento social
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Troca de palavras e lapsos de memória cada vez mais frequentes
Por que o diagnóstico é mais difícil em pessoas jovens?
Por ser menos comum nessa faixa etária, o Alzheimer precoce costuma levar mais tempo para ser diagnosticado. Muitas vezes, a pessoa passa por vários especialistas antes de receber o encaminhamento adequado. Isso atrasa o início do tratamento e intensifica o impacto emocional na vida do paciente e de sua família.
Existe tratamento para Alzheimer precoce?
Embora não exista cura, o tratamento com medicamentos específicos e o acompanhamento multidisciplinar (com neurologista, psicólogo, terapeuta ocupacional e nutricionista) ajudam a retardar a evolução da doença e preservar a autonomia por mais tempo.
Quando buscar ajuda?
Se você ou alguém próximo está entre 40 e 60 anos e apresenta alterações cognitivas que comprometem o desempenho no trabalho, nos estudos ou nas relações pessoais, é fundamental buscar orientação médica. Na Quali Saúde, em Ribeirão Preto, oferecemos avaliação completa com neurologistas e outros especialistas capacitados, com valores acessíveis e acolhimento humanizado.
Alzheimer e desinformação: um problema que afasta o diagnóstico
De acordo com o Relatório Mundial de Alzheimer 2024, publicado pela Alzheimer’s Disease International (ADI) com a London School of Economics, 80% das pessoas ainda acreditam que a demência é uma consequência natural do envelhecimento, o que atrasa o diagnóstico e aprofunda o sofrimento de quem convive com a doença.
No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas vivem com demência. Esse número pode triplicar até 2050. Além disso, 88% dos pacientes relatam sofrer discriminação — um reflexo direto do estigma e da desinformação.
A Febraz (Federação Brasileira das Associações de Alzheimer) reforça a importância de políticas públicas que garantam:
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Diagnóstico precoce e acesso ao tratamento
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Apoio psicológico e rede de cuidadores
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Combate à exclusão social
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Valorização da dignidade, autonomia e participação dos pacientes
Prevenção: estilo de vida saudável pode fazer diferença
Apesar de não existir uma cura, até 45% dos casos de demência podem ser evitados com medidas simples e acessíveis:
- Praticar atividade física regularmente
- Manter alimentação saudável
- Controlar doenças crônicas como diabetes e hipertensão
- Cultivar vínculos sociais
- Não fumar e evitar álcool em excesso
- Ler, estudar, resolver desafios mentais
Esses hábitos protegem não só o cérebro, mas a saúde como um todo. Na Quali Saúde, você pode contar com suporte médico completo para manter sua saúde física e mental em dia.
FAQ – Alzheimer: perguntas frequentes
O que sente uma pessoa com Alzheimer?
Pessoas com Alzheimer costumam sentir confusão mental, dificuldade para compreender o que acontece ao redor e perda de referências familiares, o que pode gerar ansiedade, medo, frustração e até raiva. Conforme a doença avança, essas emoções podem se intensificar, especialmente quando o paciente percebe que está perdendo autonomia. Mudanças de humor, apatia e episódios de agressividade também são comuns.
Quanto tempo posso viver com Alzheimer?
A expectativa de vida após o diagnóstico costuma variar entre 8 e 10 anos, mas isso depende do momento em que a doença foi identificada, do estado geral de saúde da pessoa e do acesso aos cuidados adequados. Com acompanhamento médico, suporte familiar e estímulos constantes, é possível manter a qualidade de vida por muitos anos, mesmo após o início dos sintomas.
Como falar com uma pessoa com Alzheimer?
O ideal é usar frases curtas, simples e com vocabulário familiar. Evite corrigir ou pressionar para lembrar de algo. Mantenha contato visual, fale com suavidade e paciência. Mesmo que a pessoa não compreenda tudo, ela sente o tom emocional da conversa. Mais importante do que o conteúdo é transmitir segurança e acolhimento.
Como se comporta uma pessoa com demência?
O comportamento varia de acordo com o estágio da doença. Em geral, são comuns episódios de confusão, irritabilidade, desorientação no tempo e espaço, além de alterações no sono, no apetite e no humor. Em estágios mais avançados, o paciente pode apresentar delírios, alucinações, incontinência e comportamentos repetitivos. Cada pessoa reage de forma única, por isso o acompanhamento próximo é essencial.
Quanto tempo dura a demência no idoso?
A demência pode durar entre 8 e 12 anos, sendo que a progressão acontece de forma gradual. Inicialmente, os sintomas são sutis, mas com o tempo a dependência aumenta e a pessoa passa a necessitar de cuidados integrais. Um bom plano de cuidado e um ambiente estruturado fazem grande diferença nesse processo.
Como a doença de Alzheimer progride?
A progressão se dá em fases, começando com falhas de memória e pequenas confusões e avançando para dificuldades mais graves de linguagem, raciocínio, mobilidade e autocuidado. Nas fases finais, o paciente pode perder totalmente a capacidade de se comunicar e realizar atividades básicas, como se alimentar ou andar. Essa evolução pode durar mais de uma década, com diferentes velocidades de avanço entre os pacientes.
O Alzheimer tem cura?
Infelizmente, ainda não existe cura para o Alzheimer, mas há tratamentos que ajudam a controlar os sintomas, melhorar o bem-estar e retardar a progressão da doença. Medicamentos, terapias de estimulação cognitiva, suporte psicológico e o envolvimento da família são recursos importantes para manter a autonomia e a dignidade do paciente pelo maior tempo possível.
O Alzheimer é hereditário?
Há casos em que existe uma predisposição genética, principalmente quando há histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau. No entanto, a maior parte dos casos de Alzheimer não é hereditária. Ter um familiar com a doença aumenta o risco, mas não é uma certeza de que a pessoa também terá o diagnóstico.
Quais exames ajudam no diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, feito com base nos sintomas, exames físicos e testes neuropsicológicos. Para complementar, o médico pode solicitar exames laboratoriais (como avaliação da função da tireoide e níveis de vitamina B12), além de exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética e PET scan. Esses exames ajudam a descartar outras causas de demência e a confirmar o quadro de Alzheimer.
Diagnóstico do Alzheimer em Ribeirão Preto/SP com atendimento acessível e especializado
Agora que você já conhece os sinais e sintomas do Alzheimer, é importante saber que, na Quali Saúde, clínica popular em Ribeirão Preto, você conta com especialistas experientes no diagnóstico e tratamento da doença, como neurologistas, geriatras e psiquiatras. Oferecemos atendimento humanizado, estrutura moderna e confortável, além de consultas e exames com preços acessíveis. O diagnóstico é feito por exclusão e inclui entrevista clínica, avaliações cognitivas e comportamentais, exames laboratoriais (como dosagem de vitamina B12, função da tireoide e glicemia) e, quando necessário, exames de imagem.
Agende agora mesmo sua consulta e cuide da sua saúde com quem entende de verdade.