Você já sentiu o mundo girar de repente, como se perdesse o chão sob os pés? Se a resposta for sim, é possível que tenha se perguntado: quais os sintomas da labirintite? Apesar de ser um termo popular para designar qualquer tipo de tontura, a labirintite é uma condição específica, séria e, muitas vezes, debilitante. Ela afeta o labirinto, uma estrutura sensível da orelha interna responsável por manter o equilíbrio e colaborar com a audição.
Os sintomas costumam surgir de forma súbita e intensa, e exigem avaliação médica, principalmente quando afetam a qualidade de vida ou colocam o paciente em risco de quedas. Neste artigo, você vai entender o que é a labirintite, como ela se manifesta, quais os fatores de risco, o que fazer durante uma crise e quando procurar atendimento especializado, como o oferecido na Quali Saúde, clínica popular em Ribeirão Preto, que conta com otorrinolaringologistas capacitados para atender casos de labirintite e outras labirintopatias.
O que é labirintite?
A labirintite é uma inflamação do labirinto, estrutura do ouvido interno formada pela cóclea (responsável pela audição) e pelos canais semicirculares e vestíbulo (relacionados ao equilíbrio). Quando esse sistema sensível é afetado, o cérebro passa a receber sinais conflitantes sobre o movimento e a posição do corpo, o que desencadeia sintomas como vertigem, tontura, náusea, perda auditiva e instabilidade para andar.
Embora o nome “labirintite” seja amplamente usado, ele nem sempre é o diagnóstico médico correto. Existem outras condições vestibulares que causam sintomas semelhantes, a exemplo da vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), a doença de Ménière e as vestibulopatias metabólicas. Ainda assim, o termo continua sendo utilizado popularmente para se referir a qualquer desequilíbrio com causa no ouvido interno.

Quais os sintomas da labirintite?
A labirintite costuma se manifestar de forma aguda, com sintomas que podem durar de minutos a horas ou, em casos mais graves, até dias. Os sinais mais característicos são:
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Vertigem rotatória, com sensação de que tudo gira ao redor do corpo;
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Tontura intensa, com perda de equilíbrio e sensação de instabilidade;
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Zumbido no ouvido e perda auditiva temporária ou parcial;
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Náuseas, vômitos, sudorese e desconforto gastrointestinal;
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Sensação de pisar no vazio, insegurança ao andar ou se levantar;
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Movimentos involuntários dos olhos (nistagmo);
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Pressão ou sensação de “ouvido entupido”.
Durante uma crise, o paciente pode precisar ficar deitado, em silêncio, com os olhos fechados, para minimizar o desconforto. Mesmo após a fase aguda, é comum que permaneça uma leve instabilidade por algumas semanas.
Fatores de risco para a labirintite
A labirintite tem uma forte associação com alterações metabólicas e vasculares, principalmente após os 40 anos. A redução da circulação sanguínea para o labirinto pode desencadear sintomas típicos da doença. Entre os principais fatores de risco, destacam-se:
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Hipoglicemia, diabetes e hipertensão arterial;
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Colesterol e triglicerídeos altos;
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Idade acima dos 40 ou 50 anos;
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Infecções respiratórias ou otites de repetição;
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Estresse, ansiedade e insônia crônica;
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Uso excessivo de álcool, cigarro e cafeína;
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Medicamentos ototóxicos, como certos antibióticos e anti-inflamatórios.
Essa ampla variedade de causas reforça a necessidade de avaliação médica para identificar o tipo exato de distúrbio vestibular e conduzir o tratamento adequado.
Diagnóstico: como saber se é realmente labirintite?
O diagnóstico da labirintite é feito por meio da avaliação clínica, histórico do paciente e exames complementares quando necessário. O especialista indicado para investigar os sintomas é o otorrinolaringologista, que poderá realizar ou solicitar:
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Audiometria e testes vestibulares para avaliar o equilíbrio e a audição;
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Tomografia ou ressonância magnética, para descartar causas neurológicas;
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Exame otoneurológico completo, incluindo provas de posicionamento e manobras clínicas;
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Exames laboratoriais, como glicemia, colesterol, triglicerídeos e hemograma.
É importante lembrar que diversas outras doenças — como síndrome de Ménière, hipoglicemia, esclerose múltipla, tumores cerebrais e distúrbios emocionais — podem apresentar sintomas semelhantes aos da labirintite. Por isso, o diagnóstico preciso é essencial.
Labirintite tem cura? Quanto tempo duram os sintomas?
Na maioria dos casos, sim, a labirintite pode ser curada, especialmente quando identificada precocemente e tratada de forma adequada. A fase aguda costuma melhorar em até 72 horas, mas a instabilidade residual pode persistir por algumas semanas. Em casos crônicos, o tratamento visa controlar os sintomas e evitar novas crises, melhorando a qualidade de vida.
Como tratar a labirintite?
O tratamento da labirintite depende da causa e da intensidade dos sintomas. As abordagens mais comuns incluem:
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Vasodilatadores, que melhoram a circulação sanguínea na região do labirinto;
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Labirinto-supressores, que atuam no sistema nervoso central para reduzir a vertigem;
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Anti-inflamatórios e antivertiginosos, para aliviar os sintomas agudos;
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Antidepressivos ou anticonvulsivantes, em casos relacionados a ansiedade ou quadros crônicos;
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Reabilitação vestibular, com exercícios físicos específicos para readaptar o sistema de equilíbrio.
Na Quali Saúde em Ribeirão Preto/SP, você encontra atendimento com médicos capacitados para diagnosticar e tratar a labirintite de forma personalizada, com valores acessíveis e sem mensalidade.
Como prevenir novas crises de labirintite?
Algumas mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente a frequência e a intensidade das crises. As principais recomendações são:
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Mantenha os níveis de colesterol, triglicerídeos e glicemia sob controle;
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Evite o consumo excessivo de álcool, cafeína e bebidas gaseificadas com quinino (como água tônica);
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Não fume e pratique atividade física regularmente;
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Não fique longos períodos sem se alimentar;
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Gerencie o estresse e cuide da saúde emocional;
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Durma bem e evite estímulos excessivos antes de dormir.
E, claro, evite dirigir ou operar máquinas durante uma crise ou sob efeito de medicamentos para labirintite.
FAQ – Perguntas frequentes sobre labirintite
Como saber se a crise é de labirintite?
Se os sintomas incluem vertigem intensa, sensação de rotação, perda de equilíbrio, náuseas, zumbido e dificuldade para caminhar ou manter-se em pé, é possível que seja uma crise de labirintite. A confirmação, no entanto, só pode ser feita com avaliação médica especializada.
Quanto tempo demora a passar a labirintite?
A fase aguda costuma durar de 1 a 3 dias, mas a sensação de instabilidade pode persistir por até duas semanas. Em casos crônicos ou recorrentes, o tratamento pode se estender por meses.
Como fazer passar a tontura da labirintite?
Durante a crise, é indicado deitar-se em local tranquilo, com a cabeça apoiada e os olhos fechados. Medicamentos antivertiginosos ajudam a aliviar o sintoma, mas é essencial tratar a causa da labirintite para evitar novos episódios.
O que é bom para labirintite?
O ideal é seguir orientação médica, que pode incluir medicamentos, reeducação alimentar, reabilitação vestibular e controle de fatores como estresse, pressão arterial e glicemia. Mudanças no estilo de vida também são fundamentais.
Qual exame detecta labirintite?
Audiometria, provas vestibulares, exames otoneurológicos e, em casos específicos, ressonância magnética ou tomografia são usados para diagnosticar labirintite e descartar outras causas de vertigem.
O que tomar para os cristais dos ouvidos?
Quando o problema é causado pelo deslocamento de cristais (como na VPPB – Vertigem posicional paroxística benigna), o tratamento inclui manobras de reposicionamento feitas por profissionais. Medicamentos podem ajudar com os sintomas, mas não resolvem a causa.
Como aliviar tonturas rapidamente?
Ficar em repouso, evitar movimentos bruscos, hidratar-se e manter o foco visual fixo em um ponto são medidas eficazes. Caso a tontura seja frequente, é essencial buscar avaliação médica.
O que provoca tonturas e desequilíbrio?
Além da labirintite, causas como anemia, hipoglicemia, problemas neurológicos, desidratação, estresse, doenças cardíacas e uso de certos medicamentos podem provocar sintomas semelhantes. Por isso, o diagnóstico médico é indispensável.
Tratamento da labirintite em Ribeirão Preto/SP
Se você vem sentindo vertigem intensa, tontura, náusea, desequilíbrio ou zumbido no ouvido e se pergunta quais os sintomas da labirintite, é hora de buscar atendimento especializado. Na Quali Saúde, clínica popular em Ribeirão Preto, você encontra otorrinolaringologistas experientes, agendamento rápido, exames completos e preços acessíveis. A avaliação precoce é essencial para identificar a causa dos sintomas e iniciar o tratamento adequado. Agende sua consulta e cuide da sua saúde auditiva e do seu equilíbrio com quem entende do assunto!