A psoríase é uma daquelas condições que todo mundo já ouviu mencionar, mas pouca gente entende de fato. Quando surgem manchas avermelhadas, descamação ou coceira persistente, é natural ficar preocupado. A boa notícia é simples: entender a doença faz diferença. Fica mais fácil identificar os sintomas, buscar ajuda cedo e começar o tratamento correto.
Neste artigo, você vai ver o que realmente importa sobre psoríase: o que é, por que acontece, quais são os sintomas, os tipos mais comuns e como é feito o tratamento. E claro, se você está buscando atendimento acessível e confiável, também vai descobrir onde tratar psoríase em Ribeirão Preto.
O que é psoríase?
A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele. Ela não é contagiosa e não representa risco para outras pessoas, mas pode trazer bastante incômodo quando não recebe atenção adequada.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a doença acontece quando o sistema imunológico acelera a renovação das células da pele. Essa produção rápida causa as famosas placas avermelhadas com descamação, além de coceira, sensibilidade e, em alguns casos, dor.
A psoríase aparece em crises que podem ir e voltar ao longo da vida. Entre os gatilhos mais comuns estão estresse, clima seco e frio, infecções, álcool e alguns medicamentos.
Sintomas da psoríase
Os sintomas variam conforme o tipo e a gravidade da doença, mas alguns sinais são clássicos:
- Lesões avermelhadas com descamação branca ou prateada
- Coceira, que pode ser leve ou intensa
- Rachaduras na pele que podem doer
- Manchas no couro cabeludo, joelhos, cotovelos ou região lombar
- Unhas grossas, esfarelando ou com alterações de cor
- Sensação de ardência
- Articulações doloridas ou inchadas, quando existe psoríase artropática
A SBD também cita fatores que aumentam o risco de desenvolver psoríase:
- Histórico familiar
- Pele naturalmente ressecada
- Tabagismo
- Consumo frequente de álcool
- Estresse elevado
- Obesidade
Tipos de psoríase
A psoríase pode se manifestar de várias formas. Entre as mais comuns estão:
Psoríase em placas
A psoríase em placas é o tipo mais frequente. Causa áreas avermelhadas com descamação intensa, geralmente no couro cabeludo, joelhos, cotovelos e região lombar.
Psoríase gutata
Típica em jovens. As lesões são pequenas e espalhadas pelo corpo. A psoríase gutata pode surgir após infecções respiratórias.
Psoríase pustulosa
Forma rara, com pequenas bolhas de pus não infecciosas sobre áreas avermelhadas.
Psoríase eritrodérmica
Grave e pouco comum. Afeta grandes áreas do corpo e pode trazer riscos sérios se não houver atendimento médico rápido.
Psoríase no couro cabeludo
Muito comum. Causa descamação, coceira e placas espessas que muitas vezes são confundidas com caspa.
Psoríase ungueal
Atinge as unhas, deixando-as grossas, frágeis ou manchadas. É comum confundir com fungos, por isso o diagnóstico dermatológico é essencial.
Psoríase artropática
Atinge as articulações, causando dor, rigidez e, em casos avançados, deformidades.
Entender os tipos de psoríase é importante porque cada forma exige cuidados específicos. O tratamento muda conforme a gravidade, a área afetada e a resposta do organismo. Por isso, o diagnóstico com um dermatologista faz tanta diferença. Ele identifica o tipo correto, descobre possíveis gatilhos e orienta o caminho mais eficaz para controlar as crises e recuperar o conforto da pele.
Causas da psoríase
A causa exata da psoríase ainda não é totalmente conhecida, mas se sabe que envolve fatores imunológicos e genéticos. O sistema imunológico passa a agir de forma exagerada e atinge células saudáveis da pele, provocando inflamação e renovação acelerada. Alguns gatilhos clássicos são estresse, tabagismo, consumo de álcool, infecções (principalmente de garganta), pele ressecada, lesões na pele, mudanças bruscas de clima e uso de alguns medicamentos.
Tratamento da psoríase
O tratamento depende da gravidade da doença, das áreas afetadas e do tipo de psoríase. A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca as opções mais eficazes:
- Cremes e pomadas: Incluem hidratantes, corticoides tópicos, análogos da vitamina D e outros produtos que ajudam a reduzir inflamação e descamação.
- Fototerapia: Tratamento com radiação UVB em sessões controladas. É uma das terapias mais utilizadas e costuma trazer ótimo resultado.
- Medicamentos sistêmicos: Indicados para psoríase moderada ou grave. Incluem imunossupressores, retinoides e outros medicamentos que agem de forma mais intensa no organismo.
- Terapias biológicas: São tratamentos modernos que atuam diretamente nos mecanismos imunológicos da doença. Geralmente são indicados quando as outras terapias não tiveram o efeito esperado.
Quem tem psoríase precisa estar atento a alguns cuidados diários, como hidratar a pele sem falhar, usar sabonetes suaves, evitar coçar, tomar apenas banhos mornos (não quentes) e controlar gatilhos emocionais e ambientais.
Dúvidas frequentes sobre a psoríase
O que não se deve comer quando se tem psoríase?
Não existe uma lista universal de alimentos proibidos, mas alguns itens podem aumentar a inflamação do organismo e piorar os sintomas. Carnes processadas, frituras, alimentos muito gordurosos, açúcar em excesso e bebidas alcoólicas entram nesse grupo. Também vale observar a sensibilidade individual ao glúten. Em contrapartida, dietas ricas em frutas, legumes, verduras, fibras e ômega 3 costumam ajudar no equilíbrio do corpo e no controle das crises.
Que tipos de psoríase existem?
Os tipos mais comuns são psoríase em placas, gutata, pustulosa, eritrodérmica, ungueal, psoríase no couro cabeludo e psoríase artropática. Cada uma tem características próprias, por isso o diagnóstico do dermatologista é fundamental para escolher o tratamento certo.
Como curar a psoríase?
A psoríase não tem cura definitiva, mas tem ótimo controle. Com o tratamento adequado, muitos pacientes passam longos períodos sem sintomas e conseguem manter a pele estável. Cremes, fototerapia, medicamentos sistêmicos e terapias biológicas fazem parte do arsenal atual. Hoje, ninguém precisa conviver com crises constantes.
Qual é o melhor medicamento para a psoríase?
Depende do quadro. Para psoríase leve, cremes e pomadas com corticoides, hidratantes e análogos de vitamina D costumam resolver. Casos moderados ou graves podem exigir medicamentos sistêmicos, imunossupressores ou terapias biológicas, que são modernas e altamente eficazes. A escolha sempre é feita pelo dermatologista, após avaliação detalhada.
Quem tem psoríase pode pegar sol?
Pode, desde que com cuidado. A exposição moderada ao sol pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar as lesões. O ideal é buscar orientação médica, evitar horários de radiação intensa e usar protetor solar nas áreas sem psoríase. Nada de exageros, porque queimaduras agravam o quadro.
A psoríase é contagiosa?
Não. A psoríase não passa de pessoa para pessoa, não transmite por toque, troca de objetos, contato de pele ou convivência. Ela é causada por alterações do sistema imunológico e fatores genéticos, não por vírus ou bactérias.
O que desencadeia uma crise de psoríase?
Vários fatores podem acionar ou intensificar crises. Os mais comuns são estresse, clima seco ou frio, pele ressecada, infecções respiratórias, consumo de álcool, tabagismo, uso de certos medicamentos e arranhões ou machucados na pele. Identificar esses gatilhos ajuda bastante na prevenção.
Bicarbonato é bom pra psoríase?
Apesar de muita gente citar o bicarbonato em receitas caseiras, não há comprovação científica de que ele trate psoríase. Pelo contrário, pode irritar a pele, alterar o pH natural e piorar as lesões. É melhor evitar e seguir métodos realmente seguros. Consulte sempre um dermatologista.
Qual o remédio caseiro que é bom para psoríase?
Não existe remédio caseiro capaz de substituir tratamento médico. Algumas medidas simples, porém, ajudam bastante: hidratação diária da pele, banhos mornos e rápidos, compressas frias em momentos de coceira e evitar arranhões. Mas isso não dispensa creme, fototerapia ou medicamento quando necessário (sempre prescrito por um dermatologista).
Psoríase pode virar câncer?
Não. A psoríase não se transforma em câncer de pele. O que existe é um risco ligeiramente maior de desenvolver alguns tipos de câncer de pele em pacientes que fazem tratamentos muito específicos por longos períodos, como fototerapia excessiva sem supervisão. Com acompanhamento médico adequado, esse risco é controlado.
O que é psoríase emocional?
O termo psoríase emocional não indica um tipo diferente da doença, mas refere-se ao impacto do emocional nos sintomas. Estresse, ansiedade e tensão são gatilhos importantes e podem piorar as crises. O corpo responde ao estado mental, e a psoríase sente isso. Por isso, além do tratamento dermatológico, cuidar da saúde mental ajuda muito no equilíbrio da pele.
Quando procurar um dermatologista em Ribeirão Preto
Se você tem sintomas, suspeita de psoríase ou está com crises recorrentes, procure avaliação. Quanto antes o diagnóstico é feito, mais rápido o controle dos sintomas.
A Quali Saúde, em Ribeirão Preto, oferece atendimento com dermatologistas experientes, consultas acessíveis e acompanhamento contínuo, sempre com foco no cuidado humanizado. Agende sua consulta!
