A Helicobacter pylori, conhecida como H. pylori, é uma bactéria que se instala no estômago e pode causar inflamações na mucosa, como a gastrite, além de estar associada ao desenvolvimento de úlceras e, em casos mais graves, aumentar o risco de câncer gástrico. De acordo com alguns estudos, cerca de 50% da população mundial já teve contato com a bactéria e, no Brasil, a prevalência média é de 71,2%, podendo variar entre regiões — chegando a aproximadamente 31,7% no Sudeste e até 90% no Norte e Nordeste.
Como se contrai a bactéria H. pylori?
A infecção geralmente acontece por duas vias principais:
Oral-oral: pelo contato com saliva de pessoas infectadas.
Fecal-oral: por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados.
O risco de transmissão é maior em locais com falhas no saneamento básico, mas a bactéria pode atingir qualquer pessoa. Mesmo em cidades como Ribeirão Preto/SP, com boa infraestrutura, é comum o contato ainda na infância.
H. pylori é transmissível?
Sim. O H. pylori é transmissível e pode passar de uma pessoa para outra em situações como:
Compartilhar talheres, copos ou escovas de dente.
Beber água sem tratamento adequado.
Comer frutas, verduras ou legumes mal higienizados.
Por isso, reforçar hábitos de higiene é essencial: lave bem os alimentos, evite compartilhar utensílios pessoais e consuma apenas água filtrada ou fervida.
Quais os sintomas do H. pylori?
Embora muitas pessoas convivam com a bactéria sem perceber, em alguns casos ela provoca desconfortos que podem afetar bastante a qualidade de vida. Os sintomas mais comuns do H. pylori são, em geral:
Dor ou queimação constante na região do estômago, especialmente em jejum ou após refeições.
Sensação de estufamento ou peso no estômago mesmo depois de pequenas quantidades de comida.
Náuseas frequentes e, em alguns casos, episódios de vômitos.
Má digestão e dificuldade para tolerar certos alimentos.
Arrotos em excesso e aumento da produção de gases.
Barriga inchada e desconforto abdominal recorrente.
Perda de apetite e, em casos prolongados, até perda de peso.
Fezes escuras ou com sangue, que podem indicar sangramento interno.
É importante destacar que esses sinais se confundem facilmente com os de uma gastrite comum ou até de refluxo. Por isso, somente o médico pode confirmar a presença da bactéria através de exames específicos, como o teste respiratório, exame de fezes ou endoscopia com biópsia. Identificar precocemente a infecção é fundamental para evitar complicações maiores, como úlceras gástricas.
H. pylori pode causar sintomas na garganta?
O H. pylori não provoca sintomas diretamente na garganta. Porém, ao causar inflamações no estômago, pode favorecer episódios de refluxo. Esse refluxo, por sua vez, gera sintomas como:
Sensação de irritação ou ardência na garganta.
Tosse seca persistente.
Sensação de “nó na garganta”.
Se você apresenta sintomas digestivos associados a desconforto na garganta, é recomendável procurar avaliação médica.
Como diagnosticar o H. pylori?
O diagnóstico pode ser feito com exames específicos, como:
Teste respiratório da ureia.
Exame de fezes (detecção de antígeno).
Endoscopia digestiva com biópsia.
Na Quali Saúde, clínica popular em Ribeirão Preto, você encontra consultas médicas e exames laboratoriais acessíveis, garantindo diagnóstico rápido e preciso.
H. pylori em crianças: atenção especial
A infecção por H. pylori em crianças também é comum, já que muitas vezes o contato com a bactéria acontece ainda na infância, principalmente em locais onde os cuidados de higiene com água e alimentos não são ideais. Nos pequenos, os sintomas podem incluir dor abdominal recorrente, náuseas, falta de apetite e, em alguns casos, atraso no crescimento devido à má absorção de nutrientes.
Na Quali Saúde, contamos com especialistas em gastroenterologia pediátrica, preparados para diagnosticar e tratar o H. pylori em crianças com todo o cuidado e acompanhamento necessários para garantir saúde e bem-estar desde cedo.
Como acabar com a bactéria no estômago?
O tratamento da infecção pelo H. pylori é feito com a chamada terapia tripla, que combina:
Antibióticos (geralmente claritromicina e amoxicilina, ou metronidazol em alguns casos).
Inibidores de bomba de prótons, como o omeprazol, para reduzir a acidez estomacal.
O tratamento costuma durar entre 7 e 14 dias e deve ser seguido exatamente conforme orientação médica. Após esse período, pode ser necessário repetir os exames para confirmar a eliminação da bactéria.
Além da medicação, a alimentação equilibrada faz parte do processo de recuperação. Recomenda-se:
Priorizar vegetais, cereais integrais e carnes brancas.
Evitar alimentos ultraprocessados, frituras e condimentos fortes.
Reduzir consumo de álcool, café e refrigerantes.
Para suporte nutricional adequado, o acompanhamento com um nutricionista em Ribeirão Preto é um diferencial importante.
O que se pode comer quando se tem bactéria no estômago?
A alimentação tem um papel fundamental no tratamento e alívio dos sintomas do H. pylori. Pessoas diagnosticadas com a bactéria devem priorizar uma dieta leve, equilibrada e que proteja a mucosa do estômago, ajudando a reduzir a inflamação e a acelerar a recuperação. Entre os alimentos mais recomendados estão:
Frutas menos ácidas, como banana, mamão, melão e maçã cozida, que são bem toleradas e ajudam na digestão.
Iogurte natural e kefir, ricos em probióticos que contribuem para equilibrar a flora intestinal, fortalecendo a saúde digestiva.
Pratos assados, cozidos ou grelhados, evitando preparações fritas e muito gordurosas.
Carnes brancas e peixes, fontes de proteína magra que não sobrecarregam o estômago.
Legumes bem cozidos e verduras refogadas, que oferecem fibras de fácil digestão e auxiliam no funcionamento intestinal.
Pequenas refeições ao longo do dia, em vez de pratos muito grandes, para evitar a sobrecarga do estômago.
Por outro lado, alguns alimentos podem piorar os sintomas e devem ser evitados, como:
Frutas cítricas, como laranja, abacaxi, limão e maracujá.
Comidas muito temperadas, com excesso de pimenta, alho ou condimentos fortes.
Frituras, ultraprocessados e embutidos, que são de difícil digestão.
Bebidas alcoólicas, café e refrigerantes, que irritam ainda mais a mucosa gástrica.
Manter uma rotina alimentar equilibrada pode fazer toda a diferença durante o tratamento. O acompanhamento com um nutricionista é recomendado, já que cada organismo pode reagir de forma diferente a determinados alimentos.
H. pylori pode causar câncer?
A infecção pela bactéria Helicobacter pylori é considerada um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer de estômago, sendo classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um agente cancerígeno. Estudos mostram que cerca de 80% dos casos de câncer gástrico estão associados à presença do H. pylori.
No entanto, é importante destacar que apenas uma minoria dos infectados (aproximadamente 1% a 3%) realmente desenvolve a doença. Isso acontece porque o risco também depende de outros fatores, como predisposição genética, dieta e estilo de vida.
A infecção crônica pode levar a uma sequência de alterações na mucosa do estômago, começando com gastrite crônica, evoluindo para atrofia, metaplasia intestinal e displasia, que em alguns casos podem progredir para o câncer gástrico. Por isso, diagnosticar e tratar o H. pylori de forma precoce é essencial para reduzir complicações futuras.
FAQ – Perguntas frequentes sobre H. pylori e gastrite
1. Quais são os sintomas da Helicobacter?
Dor abdominal, náuseas, má digestão, gases, sensação de estufamento e, em alguns casos, fezes escuras.
2. Como se contrai a bactéria Helicobacter pylori?
Principalmente pelo consumo de água e alimentos contaminados ou pelo contato com saliva de pessoas infectadas.
3. Como acabar com a bactéria no estômago?
O tratamento envolve antibióticos combinados com medicamentos para reduzir a acidez, sempre com acompanhamento médico.
4. O que se pode comer quando se tem bactéria no estômago?
Frutas suaves, iogurte natural, carnes magras e refeições leves.
5. Quem tem H. pylori pode comer macarrão?
Sim, desde que preparado com molhos leves, evitando condimentos fortes e frituras.
6. O que comer no café da manhã para quem tem gastrite?
Pão integral, banana, mamão, iogurte natural e chás sem cafeína são boas opções.
7. Quais são os alimentos que não se deve comer com problemas de gastrite?
Frituras, pimentas, bebidas alcoólicas, café, refrigerantes e alimentos ultraprocessados.
8. Quais são as frutas que irritam o estômago?
Frutas cítricas como laranja, limão, abacaxi e maracujá.
9. Quem sofre de gastrite pode comer iogurte?
Sim, especialmente o natural, que pode ajudar na recuperação da flora intestinal.
10. Quem tem gastrite pode comer banana?
Sim, a banana é indicada, pois ajuda a proteger a mucosa do estômago.
11. H. pylori é a mesma coisa que gastrite?
Não. O H. pylori é uma bactéria que pode se instalar no estômago, enquanto a gastrite é a inflamação da mucosa gástrica. No entanto, existe uma relação importante entre os dois: a presença do H. pylori é uma das principais causas da gastrite crônica. Ou seja, a bactéria pode desencadear ou agravar a inflamação do estômago, mas nem toda gastrite é causada pelo H. pylori, já que outros fatores, como o uso excessivo de anti-inflamatórios, álcool e estresse, também podem estar envolvidos.
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